Superação no Banco de Sangue em Duque de Caxias

  Conscientizar acerca da violência doméstica é necessário, começando nos espaços públicos, até os espaços privados. A Lei Maria da Penha no seu artigo 2º diz que toda sociedade é responsável em garantir às mulheres as condições para o exercício efetivo dos direitos à vida, à segurança, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, à moradia, ao acesso à justiça, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária. Como isso é possível se a cada três mulheres uma já vivenciou a violência doméstica?

  

  Muito além de um dever legal, investir na educação como uma forma de prevenção é um dever moral de toda sociedade auxiliar na prevenção e no combate a qualquer forma de violência contra a mulher, todos os dias ouvimos nos jornais feminicídios ocorrendo no Brasil. Estima-se que, por dia, no Brasil, 12 a 15 mulheres morram em virtude da violência por serem mulheres.

  

  Exemplarmente, o Banco de Sangue  de Niterói, preocupado com esta realidade convidou a palestrante Marilha Boldt, fundadora da página Superação da Violência Doméstica para, durante o Outubro Rosa, palestrar acerca do tema correlacionando a violência doméstica sofrida pelas mulheres a incidência de câncer de mama e de útero.

  

   Foi uma experiência incrível ver que parentes de algumas mulheres já haviam passado por essa dolorosa situação. O objetivo dessa palestra é conscientizar da existência das violências domésticas e do relacionamento abusivo, oferecendo mecanismos de superação para aquelas que viveram, além de prevenir para que outras mulheres não vivem essa dolorosa experiência. E nessa em especial, destacou-se por dizer como a família deve estar próxima da vítima e não deixa-la isolada com o abusador.

  Foi uma honra estar com todas vocês meninas e uma troca maravilhosa!!